De origem africana e pertencente à família botânica Meliacéae, o mogno africano possui madeira nobre e tem grande potencial econômico para comercialização no Brasil, podendo ser empregado na indústria naval, moveleira, laminados, construção cível e de painéis. A sua versatilidade e o alto valor agregado de seu produto final tem conquistado cada vez mais os produtores nacionais.

A madeira possui um tom marrom rosado escuro e é fácil de ser trabalhada, pela sua beleza ela extremamente valorizada. Sua característica biológica é uma das suas principais vantagens. Tem um tronco mais retilíneo, que auxilia no maior aproveitamento da conversão da madeira em tora para ser serrada. A baixa incidência de galhos e ramos diminui a quantidade de nós.
Economicamente ela possui um preço estável no mercado internacional. Outra vantagem econômica é o tempo de maturação biológica que se dá entre 13 e 15 anos, possibilitando um retorno financeiro mais rápido.
O mogno africano foi introduzido no Brasil a partir de uma visita do Ministro da Agricultura da Costa do Marfim em 1977, quando veio com uma comitiva visitar a Amazônia e presenteou com sementes a Embrapa Oriental, em Belém do Pará.
